GRANDES MAGNATAS DO SÉCULO 20
Apenas um terço prosperou e manteve o negócio original
Dos 9 (nove) fundadores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp, apenas 1/3 (um terço) conseguiu manter o negócio original ao longo do tempo.
Essa é uma realidade comum na vida das pessoas empreendedoras que não se preparam para a consolidação patrimonial no tempo.
A organização patrimonial e profissional é o único caminho que assegura a consolidação patrimonial no tempo.
Nomes como Street, Simonsen e Matarazzo entraram definitivamente para a literatura dos negócios, tornando-se tema recorrente de es- tudos acadêmicos.
Conde Francesco Matarazzo, cujo grupo em- presarial só faturava menos que a União e o Estado de São Paulo sempre foi destaque expressivo no âmbito empresarial.
Temos ainda Plácido Meirelles, que atuava no setor têxtil, Antonio Devisate, do ramo calçadista, e Carl von Bülow, da Antarctica.
Escaparam da sina as famílias: a de José Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim; a de Horácio La- fer, do grupo Klabin; e a de Alfried Weiszflog, da Editora Melhoramentos.
• Carl Adolph Von Bülow: Empresa foi vendida e apenas um ramo da família possui, atualmen- te, uma única empresa que fabrica instrumentos de precisão.
• Jorge Street: Foi à falência e não permanecendo nada do grupo original.
• Francesco Matarazzo: Um processo de endividamento acabou desintegrando todo o grupo.
• Roberto Simonsen: A empresa foi vendida e apenas um dos herdeiros possui, atualmente, uma empresa que fabrica tomates secos.
• Plácido Meirelles: Foi à falência e apenas um ramo da família têm participação em uma firma de energia.
Fonte: Exame